crianças em fila organizadas por altura

Educação financeira para crianças: como ter sucesso em todas as idades?

Saiba em qual idade começar a ensinar finanças para as crianças e os papéis da escola e dos pais nessa missão

Educação financeira para crianças é um tema que pode gerar muitas dúvidas. Afinal, como ensinar para todas as idades? A adesão é o melhor caminho para que elas conquistem o sucesso. Por esse motivo, é muito importante que cada fase de vida seja respeitada e levada em consideração na hora de montar o plano educacional.

Para te ajudar nessa missão, a FORME – Educação Financeira preparou um guia com tudo o que você precisa saber. A FORME é especialista em educação financeira socioemocional para crianças a partir de 3 anos. O seu objetivo é capacitar escolas do ensino básico a formar alunos financeiramente conscientes.

Neste artigo vamos aprender:

  1. A escola no contexto histórico.
  2. A importância das escolas na educação financeira infantil.
  3. Como os pais podem ajudar a educar financeiramente os filhos.
  4. Dicas de educação financeira para cada idade.

 

1 A escola no contexto histórico

Para entender melhor a importância das escolas na educação e, em especial, nas áreas financeira e infantil, vale a pena recordar alguns fatos históricos. A primeira escola da história foi criada no século XII. Isso se considerarmos os moldes que vemos hoje na sociedade: com alunos, professores e divisões por série.

Na Grécia Antiga, no entanto, as crianças já eram educadas informalmente, sem classificações de idade ou período. Há ainda uma terceira época histórica importante: a Idade Média, quando apenas membros da igreja e nobreza tinham acesso à educação na Europa. Voltar no tempo é essencial para entender quais caminhos foram traçados até o presente.

2 A importância da escola na educação financeira infantil

Hoje a escola é um lugar mais acessível para aprender conteúdos e também para desenvolver o convívio social. Por unir muitas pessoas, as crianças e os adolescentes são ensinados a respeitar as diferenças e interagir com respeito a todos, sem distinção.  Por esse motivo, ela é o ambiente mais enriquecedor para ultrapassar os limites do domicílio.

Os alunos precisam estudar em ambientes agradáveis para conseguirem absorver as informações. Com o passar dos anos, o espaço escolar foi se tornando menos rígido e formal e aprendeu a lidar com o comportamento e os sentimentos das crianças. Esse fator foi fundamental para que assuntos como a educação financeira pudessem ser abordados.

3 Como os pais podem ajudar a educar financeiramente os filhos

Os pais são os maiores interessados na educação de seus filhos e é natural que se preocupem em complementar os ensinamentos escolares. Quando o assunto é educação financeira, a primeira etapa é se certificar que o conteúdo está incluso na grade escolar da instituição escolhida para efetuar a matrícula. Na sequência, é muito recomendado que acompanhem de perto.

Ver outras crianças aprendendo sobre o assunto é um incentivo que pode ser melhor explorado pela escola. Em casa é possível inserir os pequenos nos hábitos financeiros da família. Não esconder as contas da casa e os seus valores já é um grande passo em direção a essa missão.

Conversar sobre situações que são comuns na rotina deles pode facilitar. Por exemplo, vale a pena avisá-los quando escolher entre um produto e outro pelo preço ou qualidade. Para as crianças o recurso visual é bastante apelativo e elas tendem a prestar mais atenção nas embalagens.

4 Dicas de educação financeira para cada idade

Até 3 anos: sim, é possível e indicado começar a ensinar finanças já nessa idade. Apesar de naturalmente associarmos a vida financeira como algo adulto e complexo, tarefas simples do dia a dia ajudam as crianças a lidar com o assunto. Por exemplo, ao aprender que todos os dias devem escovar os dentes depois das refeições, lavar as mãos com sabão e tomar banho, elas entendem que a higiene é um hábito essencial, assim como os produtos que utilizam nessa rotina. Por consequência, já estão preparados para diferenciar o que não é primordial, como os supérfluos.  

Aos 4 anos: entre um ano e outro é impressionante o quanto as crianças amadurecem. Com essa idade elas devem saber a diferença entre preço e valor. Ou seja, que certas coisas não se compram e valem mais do que tudo, como o amor, a família e os amigos. Já outras, como brinquedo, viagens e experiências, é possível juntar dinheiro para comprar. É um ótimo momento para introduzir o hábito de poupar com um cofrinho.

A partir dos 5 anos: nesse momento é essencial que elas aprendam sobre os quatro pilares da educação financeira. As lições devem ser comportamentais e podem ir ganhando complexidade conforme a idade da criança. Os pilares são:

Sonhar – deixar a criança sonhar e ambicionar é muito produtivo para a sua evolução. Algumas podem sonhar em conhecer o seu personagem favorito, outras em se tornarem astronautas da Nasa. Podem ser ideais palpáveis ou não, o importante é que elas tenham algo pelo que buscar e entendam que, mesmo que não consigam realizar, vale a pena se dedicar.

Fazer – elas precisam entender que o medo é algo natural, mas que ele não pode impedir de buscar pelos nossos sonhos. Também devem reconhecer a sua rede de apoio e saber que podem contar com a ajuda de pessoas que os amam.

Cuidar – tão importante quanto realizar os nossos sonhos é cuidar dos nossos comportamentos, hábitos de consumo e emoções. Isso também faz parte da educação financeira e deve ser passado de forma lúdica aos pequenos.

Multiplicar – por fim, elas precisam aprender que podem ir além e multiplicar as suas conquistas.

E aí, conseguiu entender melhor sobre como educar financeiramente as crianças? Se a sua escola ou a escola do seu filho ainda não está aplicando esse conteúdo, que tal indicar o método da FORME? Entre em contato com a nossa equipe para saber mais.

crianças de fantasia. Uma de astronauta com foguete, outra de fantasma brigando com o austronauta e outra de cientista.

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