Professora e alunos fazendo atividades e sorrindo para a foto

Por que a educação financeira não deve ser tratada como extracurricular?

Aprender sobre finanças na infância é importante para consumo consciente no futuro

Levar a educação financeira para a rotina escolar das crianças pode parecer exagero. Afinal, o assunto é naturalmente visto como complicado pela maioria das pessoas. Não é difícil encontrar por aí casos em que esse pensamento é transmitido para os pequenos mesmo que de maneira indireta. Sendo assim, abordar a influência da educação financeira na construção de uma relação saudável com o dinheiro é cada vez mais necessário.

Dados apresentados em março de 2020 pelo Serasa Experian, por exemplo, comprovam como a falta de consciência financeira é prejudicial. Naquele ano, no mês de janeiro, 40,8% da população adulta do Brasil estava endividada. O fato das escolas do país não trabalharem a educação financeira com eficácia na infância tem forte impacto nos números divulgados pela empresa.

Mais uma prova de que a educação financeira brasileira precisa de atenção é o relatório do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), tradução de Programme for International Student Assessment, um estudo comparativo internacional realizado a cada três anos pela organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No último levantamento, referente a 2018 e também disponibilizado em 2020, o Brasil ficou em 17° lugar no ranking de competências financeiras de jovens.

A análise foi feita entre 20 países, sendo a maioria membros da OCDE, um grupo constituído pelas nações mais desenvolvidas do mundo. Apesar de preocupante, o resultado foi positivo. Isso porque, na pesquisa anterior, de 2015, ficamos com a pior colocação entre 15 países. Mas em questão de pontuação, o cenário ainda é dramático. A nossa média saltou de 393 para 420, muito distante da média geral, que é de 505 pontos.

A alternativa que o Conselho Nacional de Educação (CNE), homologado pelo Ministério da Educação (MEC), encontrou para apaziguar a situação foi determinar a inclusão da educação financeira de forma transversal (ou seja, nas várias aulas e projetos criados pelas unidades) nos planos de ensino de todas as escolas espalhadas pelo território nacional a partir de 2020.

A mudança foi bem sucedida, já que outra pesquisa do Serasa Experian revelou que, depois de participar de projetos de educação financeira, um a cada três estudantes afirmou ter aprendido a importância de poupar. Enquanto isso, 24% passaram a conversar com os pais sobre dinheiro e 21% aprenderam a usar melhor as finanças.

Como a FORME contribui para a melhoria da educação financeira infantil no Brasil?

A FORME – Educação Financeira é formada por uma rede de educadores que compartilham a missão de disseminar a educação financeira nas escolas de ensino básico do país. O programa fornece um material didático lúdico, que é exclusivo e adequado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e capacita os professores para que eles mesmos possam lecionar sobre o tema.

Além disso, a FORME garante a qualidade do ensino nas instituições parceiras através de uma assessoria pedagógica durante o ano letivo. O nosso objetivo é estimular o consumo consciente na criançada para auxiliar o controle das finanças no futuro e permitir uma vida com maior estabilidade. Acesse o link a seguir e conheça a proposta FORME: https://formeeduca.com.br/

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