Conseguir prender a atenção de uma criança na aula é um desafio grande. Afinal, os pequenos se distraem facilmente, perdem a concentração num piscar de olhos e precisam ser chamados a atenção constantemente. Mas e aí, como garantir que a criança prenda a atenção quando for aprender sobre educação financeira?
Essa temática é muito relevante, especialmente depois de 2019, quando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) determinou que a educação financeira fosse obrigatória para escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Mesmo assim, a realidade de quem dá aula e precisa fazer com que as crianças se interessem pelo tema ainda é complicada.
Porém, existem alguns caminhos para manter os pequenos colados nas carteiras e com atenção total nos conteúdos. A seguir, veja práticas com a capacidade de ajudar o professor nessa situação, e como a educação financeira pode impactar o futuro das crianças.
Práticas que podem ajudar
A primeira prática é saber separar o momento didático, onde fixar o conteúdo é mais importante, do lúdico. Com isso, dosar bem as duas situações é a melhor forma de deixar a aula mais dinâmica e flexível.
Por exemplo: imagine uma aula onde você passa um conteúdo importante sem parar e daquela forma mais tradicional, escrevendo no quadro ou com slides. Isso pode deixar o conteúdo maçante, mesmo sendo importante. Por isso, determinar um tempo para o conteúdo e outro para uma brincadeira ou dinâmica é uma ótima pedida.
Outra dica é abordar a educação financeira a partir de situações que os pequenos conheçam. Nada de exemplos complexos e com mais relação com questões adultas. Aqui, o foco precisa ir diretamente na vivência das crianças, ou seja, na mesada, na compra de brinquedos ou na economia para comprar algo desejado.
É bem mais fácil manter atenção em algo próximo à pessoa. Isso alimenta a curiosidade e responde perguntas que podem ter aparecido antes mesmo da educação financeira se tornar discussão em sala de aula. Proximidade e familiaridade precisam ser consideradas quando queremos a atenção dos alunos.
Tenha um bom material de apoio
Por fim, outro fator é usar um bom material didático. Por exemplo, existem apostilas desenvolvidas com base em fundamentos da psicologia econômica comportamental. Além do mais, o conteúdo prático dentro desse material utiliza exatamente a realidade dos alunos para ensinar.
Mas claro, o ideal é sempre verificar se as apostilas seguem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). No mais, use o material como guia e aproveite seus recursos para prender a atenção das crianças. Assim, a educação financeira fará parte da vida delas.
Educação financeira? Por que abordar?
Muitas escolas têm optado por falar sobre educação financeira, mesmo durante as fases iniciais. Afinal, neste período os alunos fixam questões muito importantes e desenvolvem práticas relevantes para o resto da vida. Por isso, nada mais natural abordar a temática.
Além disso, expor as crianças a este tema é uma forma de garantir uma vida mais saudável com o dinheiro no futuro. Ao mostrar como a economia funciona e o valor desse item, os pequenos entendem porque economizar é tão importante e quais as repercussões de usar dinheiro de forma irresponsável.
Além do mais, as crianças acabam tendo mais consciência do valor das coisas e passam a valorizar o trabalho e dedicação. Hoje em dia, com tantos adultos endividados, quem não quer um filho mais consciente sobre finanças? Com isso, é importante recorrer a métodos comprovados, como os da FORME. Continue navegando no site ou entre em contato para saber mais sobre os trabalhos.