Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), 70,9% das famílias brasileiras recorreram a algum crédito em 2021, ou seja, desenvolveram dívidas. Isso pode ser reflexo da falta de preparo e Educação Financeira por parte dos adultos.
Nesse cenário, é saudável falar sobre quais práticas podemos adotar para as futuras gerações, quando falamos de relações saudáveis com o dinheiro. Por isso, nada mais natural que refletir sobre a Educação Financeira para crianças, como mais um tema relevante na vida escolar.
Porém, como a Educação Financeira pode influenciar na relação com o dinheiro, quando a pessoa for adulta? Quais atividades podem ajudar a criar o senso de responsabilidade nos pequenos?
Criando um vínculo com as finanças
Bom, respondendo a primeira questão, a Educação Financeira vai mostrar às crianças, já na idade escolar, como o dinheiro funciona. Ou seja, qual sua importância no mundo, como afeta suas vidas e de suas famílias.
Claro, isso deve ser feito com muito cuidado e a partir de uma metodologia inteligente, que consiga conversar com os alunos de forma lúcida.
Ainda assim, é na infância que aprendemos princípios básicos para a vida em comunidade: a alfabetização, matemática básica, corpo humano. Alguns conceitos são mais rapidamente assimilados nessa época, por isso é ótimo começar desde cedo a falar sobre dinheiro e economia.
Veja bem, não significa criar uma pessoa “pão dura”. A ideia aqui é desenvolver uma relação honesta e saudável com o dinheiro. Fazer a criança entender como o mundo funciona e por que é importante economizar.
Dessa forma, quando adulto, os conceitos apresentados lá atrás, na época da escola, estarão bem pavimentados em suas atitudes. Veremos alguém com comportamentos positivos quando o assunto é finanças, evitando ao máximo o endividamento e outros problemas financeiros.
Práticas de Educação Financeira
Mas o caminho é longo. Até lá, a escola e os pais devem escolher as melhores metodologias e práticas para criar um bom ambiente sobre finanças. E acredite, a Educação Financeira já nas escolas ajuda muito.
Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), em parceria com o Instituto Axxus e o Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT) do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 70% das crianças com acesso à Educação Financeira nas escolas começaram a ajudar nas compras, e 98% passaram a falar sobre em casa.
Além de ser um assunto na escola, os pais podem desenvolver ainda mais a relação dos filhos com o dinheiro, adotando algumas atividades saudáveis. Separamos as opções mais interessantes a seguir:
Ensinando o valor do dinheiro
Sim, isso parece óbvio: precisamos mostrar como o dinheiro funciona e de onde ele vem. Mas como fazer isso? Uma das formas é incluir a criança nas discussões sobre os pagamentos de contas e levá-la junto quando for ao supermercado, por exemplo.
Mostrar de onde vem o dinheiro e como gastá-lo entra nessa questão. É bom elucidar que pai e mãe se dedicam em empregos, com horário definido e obrigações pré-estabelecidas. Após isso, explicar a questão do salário e sua relação com os gastos.
Incentivando o uso do cofrinho
Essa é uma dica de ouro porque mostra na prática a questão da economia. Quanto mais dinheiro a criança guardar, maiores as chances de conseguir um brinquedo maior, ou o suficiente para uma viagem com a turma, por exemplo.
Aqui conseguimos mostrar como a economia ajuda a alcançar os objetivos. Não é sobre não gastar. É sobre saber gastar.
Como incluir educação financeira nas escolas?
O primeiro passo é escolher uma instituição com a Educação Financeira na grade curricular. Um exemplo é a FORME – Educação Financeira, que criou um plano de ensino exclusivo para abordar a temática através de conceitos lúdicos, permitindo que as crianças entendam como percorrer o caminho entre sonhos e realizações com facilidade.
Para mais detalhes, acesse: https://formeeduca.com.br/
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