Educação Financeira: como explicar a diferença entre dinheiro de papel e virtual para as crianças?

Uma dúvida muito comum durante o aprendizado de educação financeira é a diferença entre dinheiro de papel e virtual. Afinal, como mostrar a uma criança como funciona cada tipo? No fim das contas, uma boa instrução sobre a temática passa por questões assim.

Com isso, é importante ajustar a abordagem e compreender quando é possível realmente explicar essa diferença. Pode ensinar logo de cara? Existe idade para ter essa conversa?

Respondemos essas perguntas e aprofundamos a temática a seguir. Leia o texto e saiba como mostrar a diferença entre dinheiro de papel e virtual para o seu filho.

Educação Financeira? Por que falar sobre?

Pode parecer fora de momento, mas é importante sim abordar questões relacionadas ao dinheiro com seus filhos, mesmo durante a infância. Nessa época aprendemos algumas das lições mais valiosas e é quando conseguimos fixar práticas comuns do nosso dia a dia pelo resto da vida.

Dessa forma, ensinar a lidar com dinheiro, a partir de noções básicas, é o primeiro passo para criar crianças capazes de administrar as próprias finanças. Claro, de modo equilibrado e responsável.

Para isso, é preciso incluí-la nas práticas da família e introduzir os conceitos da vida financeira. Ainda assim, não precisa pular etapas. Comece com coisas simples e parta para as mais complexas conforme a criança for crescendo.

Como explico a diferença entre dinheiro de papel e virtual para o meu filho?

Primeiro de tudo, é preciso já ter começado a abordar o tema com o pequeno em algum momento. Lembra quando falamos da importância de incluí-lo no dia a dia da família, seja em compras ou no pagamento de contas? Começa aí.

Agora, para mostrar a diferença entre dinheiro de papel e virtual, vai depender do conhecimento da criança, suas vivências e idade. Isso porque cada lição é assimilada de um jeito, dependendo dos conhecimentos prévios.

Primeiros passos

Pelos 4 anos de idade, depois de já ter introduzido a questão, comece todo o processo mostrando como é o dinheiro físico, como são as notas, suas cores e etc. Nessa fase, é importante dar à criança a chance de manusear o dinheiro, assim como fazer pagamentos com notas e moedas.

Isso é importante porque ela vai entendendo a importância do dinheiro e como aplicá-lo nos pagamentos do dia a dia. Inclusive, é possível usar o cofrinho para introduzir a questão das notas físicas e já mostrar a importância de guardar e gastar com responsabilidade

Uma boa ferramenta: mesada

A mesada (ou semanada) é uma ótima maneira de construir o conhecimento, assim como acontece com o cofrinho. Imagine o seguinte: a criança recebe a quantia, a qual não precisa ser muito alta, e vai entendendo do que se tratam as notas, o que elas fazem e qual o seu valor.

Essa prática fortalece o entendimento do que é a nota de papel, o dinheiro físico. Aí temos a construção da base e é a partir disso que é possível abordar o dinheiro virtual.

Segunda etapa

Construiu o entendimento sobre as finanças? Ótimo, agora sim é possível abordar mais sobre o dinheiro virtual. Por volta dos 8 anos, a criança já tem a capacidade de entender como funciona todo o processo do dinheiro em banco e compra com cartão de débito/crédito.   

Uma boa forma de introduzir a questão é levar seu filho para comprar algo. Na hora de pagar, passe o cartão e pegue o recibo. Faça questão da criança acompanhar tudo e ver como foi necessário uma senha para o pagamento acontecer.

Depois disso, converse com ela e explique que o pagamento foi possível devido ao dinheiro guardado na sua conta. Se ela não entender, chegue em casa, abra a conta bancária e explique como a operação funciona, com ajuda do comprovante.

Aborde a relação do físico com o digital

Após toda essa abordagem, fica muito mais fácil mostrar a diferença entre dinheiro de papel e virtual. Evidencie como ambos são fonte de renda, mas precisam ser usados com cautela e responsabilidade.

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