Inserir o tema na rotina escolar é o caminho para alcançar independência financeira
Não tem como falar de educação financeira sem mencionar a importância do hábito. Apesar de bastante comum quando falamos de finanças, o termo fica de fora da vida de muita gente. A explicação é simples: criar bons costumes em relação ao dinheiro implica em sair da zona de conforto e adotar mudanças radicais de comportamento. O problema é que nem todo mundo está pronto para lidar com esse processo – fato que seria facilmente evitado se a educação financeira fosse ensinada desde cedo nas escolas.
Para quem ainda tem dúvidas, o hábito pode ser definido com a repetição de um ato que acaba por virar regra com o passar do tempo. É a prática de interiorizar uma ação até que ela se torne uma atitude natural e espontânea. Em resumo, é o que acontece em sala de aula quando a educação financeira é introduzida na rotina escolar das crianças. Elas são incentivadas a desenvolver hábitos saudáveis de consumo para replicar de forma automática o conhecimento que adquirem no ambiente familiar e na vida.
A importância de construir uma relação harmônica com as finanças logo na primeira infância fica cada vez mais evidente levando a conta a situação do Brasil no mês de novembro, com 75,6% de endividados, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Um estudo intitulado “Educação Financeira na Escola: A perspectiva da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico” mostrou que o apoio à alfabetização financeira contribui para a economia e para a evolução da nossa sociedade. A análise destacou que a educação financeira infantil ajuda na formação de crianças que, na vida adulta, saberão como gerir riscos e não assumir dívidas incontroláveis.
A Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), em parceria com o Instituto Axxus e o Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT) do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), revelou que 70% das crianças com acesso à educação financeira nas escolas começaram a ajudar nas compras, enquanto 98% passaram a tratar do assunto em casa. A pesquisa foi feita com 750 pais de Goiânia, Recife, Vitória, Rio de Janeiro e São Paulo, considerando o desempenho de 375 filhos que tiveram contato com o tema de alguma maneira e 375 que não tiveram orientação.
Qual o primeiro passo para incluir educação financeira nas escolas?
Entrar em contato com a FORME – Educação Financeira, que criou um plano de ensino exclusivo para abordar a educação financeira através de conceitos lúdicos, permitindo que as crianças entendam como percorrer o caminho entre sonhos e realizações com facilidade. Os quatro pilares da FORME (sonhar, fazer, cuidar e multiplicar) contemplam todas as fases do processo de aprendizagem, trabalhando o socioemocional dos alunos para que eles sempre tomem decisões (inclusive na maioridade) com planejamento a curto, médio e longo prazo. Para mais informações, acesse o link a seguir: https://formeeduca.com.br/