O que ninguém te conta sobre o poder dos livros: construindo a inclusão em sala de aula

A jornada da inclusão em sala de aula é mais do que cumprir regulamentos; é construir uma cultura de pertencimento onde a singularidade de cada aluno é compreendida, não é vista como um desafio a ser superado. O educador precisa de ferramentas que transcendam a teoria e que atuem diretamente no desenvolvimento emocional e cognitivo dos alunos.

É neste ponto que a Literatura Infantil e Juvenil se revela como uma das ferramentas pedagógicas mais poderosas.

Os livros vão além de meras histórias. Ao criar narrativas que inserem o aluno na experiência de personagens com realidades distintas, a literatura oferece um caminho não-ameaçador para a compreensão da alteridade. A criança vivência a jornada do outro. Ela não apenas “aprende” sobre diversidade, ela a sente. Este exercício narrativo é a base para o desenvolvimento da Empatia Cognitiva, um passo essencial para a verdadeira inclusão em sala de aula.

Para isso, separamos cinco livros indispensáveis. São obras que incentivam o diálogo, desmantelam estereótipos e promovem a celebração da diversidade.

1. Joca e Dado: Uma Amizade Diferente (Henri Zylberstajn e La Casa de Carlota)

 A história narra a amizade entre Joca, um menino neurotípico e tímido, e Dado, que tem Síndrome de Down e é cheio de energia. A troca entre os dois ensina sobre aceitação mútua e a beleza de aprender com o jeito único de cada um.

Excelente para trabalhar o acolhimento da neurodiversidade e a Síndrome de Down, mostrando que as diferenças não impedem laços profundos. Foca no poder da interação e do respeito no cotidiano escolar.

2. Menino e a Gaivota (Ana Paula de Abreu)

Com delicadeza e metáforas, a obra apresenta um menino cadeirante que conversa com uma gaivota. Através do diálogo, ele reflete sobre a liberdade e a solidão. A ave o ensina que a verdadeira liberdade reside nas “asas” (criatividade, pensamento) que todos possuímos, e não apenas nas pernas.

Aborda a deficiência física de uma perspectiva poética, focando na superação emocional e no descobrimento de novas possibilidades. É um convite para olhar além das limitações físicas e valorizar o potencial interno de cada um.

3. Qual é a Sua Forma (Liliane Mesquita)

Em uma cidade onde todos deveriam ter o mesmo formato, cor e tamanho, um círculo vermelho decide se rebelar e mostrar sua verdadeira forma. Essa atitude de coragem desencadeia uma transformação na cidade inteira.

 Esta narrativa é perfeita para discutir a singularidade, o conformismo e a coragem de ser quem se é. Ensina que a mudança social começa com o indivíduo que decide celebrar sua diferença, promovendo a diversidade como força motriz da comunidade.

4. O Menino que Via com as Mãos (Alexandre Azevedo)

A história apresenta o menino Juquinha, que nos mostra que a visão não é a única, nem a melhor forma de explorar o mundo. O texto, escrito em verso e prosa, também inclui a escrita em Braille.

Um recurso precioso para discutir a deficiência visual e a riqueza dos outros sentidos. Ele ensina sobre a importância das ferramentas e dos métodos alternativos (como o Braille), e como a curiosidade e o tato podem criar um mundo de descobertas igualmente vasto.

5. Tudo Bem Não Ser Igual (Roselaine Pontes de Almeida)

O livro acompanha a trajetória de uma arraia que, ao se comparar com outros peixes, não se via igual a eles. A história explora a busca pela identidade e a aceitação de que ser diferente não a torna menos peixe, mas sim única.

Ideal para explorar temas de identidade e singularidade em um contexto socioemocional. A Arraia ensina que a comparação é injusta e que nossas particularidades (nossas “formas” e “cores”) são, de fato, a fonte da nossa beleza e força.

Dê o Próximo Passo: Inclusão na Educação Financeira

O acolhimento literário é o primeiro passo. O próximo é garantir que a inclusão se estenda ao currículo essencial, como a Educação Financeira.

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