Riscos financeiros em escolas particulares: como identificar, mitigar e se preparar para o futuro

Gestão financeira escolar é um assunto complexo, ainda mais no cenário econômico atual
do Brasil. Quedas nas taxas de matrículas, aumento da taxa Selic, inadimplência e custos
operacionais são apenas alguns dos fatores que merecem a atenção da sua equipe.

Lidar com eles não é uma mera questão de cortar gastos ou de testar novas técnicas. Você
precisará de proatividade, visão estratégica e planejamento sólido para manter sua
instituição sempre saudável e crescendo.

Neste post listamos algumas estratégias para isso. Conheça os principais riscos financeiros
de escolas particulares e as estratégias para identificar e mitigar cada um deles.

Quais são os principais riscos financeiros enfrentados pelas
escolas particulares?

Escolas estão sujeitas a diversos tipos de risco, em especial de mercado, de crédito,
operacional e de adequação a leis e regras. Quando não são devidamente monitorados,
eles colocam o planejamento, orçamento e fluxo de caixa em risco.

Para escolas particulares, os principais desafios financeiros são:

Inadimplência: são os atrasos no pagamento de mensalidades, que interferem no
fluxo de caixa, dificultam o cumprimento de obrigações financeiras e os novos
investimentos;
Evasão escolar: é a saída de alunos por questões econômicas ou insatisfação.
Pode causar um efeito dominó que impacta o ensino e as finanças;
Custos inesperados: manutenções emergenciais, reajustes contratuais com
fornecedores ou investimentos urgentes que podem desequilibrar o orçamento;
Sazonalidade: períodos de menor procura das famílias, como entre semestres;
Concentração de receitas: depender exclusivamente de mensalidades, pois
qualquer oscilação no número de alunos compromete as finanças;
Mudanças legislativas ou tributárias: alterações em leis educacionais, trabalhistas
ou fiscais podem exigir adaptação rápida.

Como identificar e avaliar riscos na gestão financeira escolar

O primeiro passo para solucionar os riscos financeiros é fazer uma análise de riscos. Para
isso, sua equipe de gestão deve:
● Levantar dados financeiros e histórico da escola;
● Avaliar o impacto e a probabilidade de risco;
● Mapear as principais ameaças.

Esse processo deve envolver todo o time administrativo e, se possível, a contabilidade da
escola.

Uma das formas de fazer isso é criando uma matriz de risco simplificada. Para isso, você
primeiro deve mapear os riscos. Depois, classificar seu potencial impacto e probabilidade de
acontecer entre “baixo, médio e alto”.

A ideia é ter mais clareza sobre as prioridades da sua equipe de gestão.

Veja um exemplo prático para dois riscos financeiros comuns. Primeiro, a inadimplência:

● Inadimplência tem alto impacto, pois afeta diretamente a capacidade da escola se
manter em operação;
● Tem alta probabilidade, por se tratar de um problema que atinge a maioria das
escolas particulares.

Já o aumento na conta de luz representa um risco menor:

● Tem médio impacto. É um gasto significativo, mas não compromete o dia a dia da
escola;
● Tem alta probabilidade, pois os reajustes nas tarifas são frequentes.

Sempre que possível, use dados para embasar a matriz. Exercícios de adivinhação
enfraquecem o seu planejamento e podem te levar a decisões equivocadas.

Para inadimplência, se você tiver uma média de 10% nos últimos anos, é um risco
moderado. Mas se forem 20%, então o risco é alto. Já a fatura da conta de luz tem baixa
probabilidade em épocas de chuva, pois a bandeira tarifária tende a ser menor. Em épocas
de bandeira vermelha o impacto e a probabilidade aumentam.

Estratégias eficazes para mitigar riscos financeiros

Com a análise de riscos feita, você deve adotar planos de mitigação e contingência. São as
ações para prevenir problemas e para agir rápido quando eles acontecerem.

Os planos exatos dependem da posição de cada risco na sua matriz, mas as ações abaixo
são boas práticas gerais para a gestão financeira da sua escola:

Reserva de emergência: são recursos para lidar com problemas urgentes, como
manutenções imprevistas;

Diversificação de receitas: é gerar caixa a partir de ações como cursos
extracurriculares ou atividades esportivas opcionais, pagas à parte pelas famílias
interessadas;
Seguros: contratar seguros específicos para proteção contra sinistros ou acidentes;
Políticas de cobrança: crie processos para negociar e dialogar com as famílias em
caso de inadimplência;
Planejamento contínuo: revise periodicamente o orçamento e os seus contratos,
para atualizar projeções de acordo com o contexto econômico.

Como a tecnologia pode ajudar a reduzir riscos

Você deve usar a tecnologia para cruzar dados financeiros relevantes e gerenciar a parte
mais “manual” da sua gestão financeira. Softwares de gestão escolar permitem identificar
tendências e antecipar riscos, além de dar mais embasamento para os seus planos e
tomada de decisão.

Entre as possibilidades, estão:
● Gerenciar lembretes de pagamento para famílias;
● Emitir boletos de forma automática;
● Disponibilizar múltiplos métodos de pagamento para as famílias;
● Gerar dashboards e relatórios que facilitam a visualização de dados;
● Monitorar entradas e saídas em tempo real.

Além disso, há soluções para lidar com riscos financeiros específicos. Por exemplo, o
Educbank garante receita o ano inteiro.
Nós transferimos integralmente o valor da
mensalidade para a sua escola, mesmo nos meses em que há atraso.

Capacitação de equipes para lidar com riscos financeiros

Por mais que você possa automatizar tarefas, o fator humano é decisivo para lidar com os
riscos de forma proativa. Enquanto gestor, você tem a responsabilidade de preparar a sua
equipe para identificar e implementar os planos de ação.

Uma das principais estratégias desse processo é criar uma cultura organizacional forte, que
prioriza a sustentabilidade financeira por entender que ela é a chave para investir mais e
melhor em educação.

Você deve manter a equipe informada sobre a situação financeira atual da escola e sobre
os objetivos estratégicos mais relevantes. Também deve explicar como cada ação impacta
o orçamento e o perfil de riscos que foi mapeado.

Por exemplo, investir em metodologias ativas é, do ponto de vista acadêmico, sempre muito
interessante. Para marketing, é um atrativo que facilita a comunicação com as famílias.

Mas, antes de investir tempo e energia nesse planejamento, é necessário entender o gasto
necessário e o potencial de retorno.

Invista no futuro da sua escola

Gestores preparados não esperam os riscos financeiros aparecerem para agir — eles se
antecipam. Com uma gestão proativa, é possível reduzir surpresas, evitar desperdícios e
garantir decisões mais estratégicas.

Pensando nisso, a FORME firmou parceria com o Educbank, a principal plataforma de
gestão financeira escolar do Brasil, que oferece soluções completas para que escolas
particulares cresçam com saúde financeira.

Com o apoio do Educbank, sua escola conta com:
● Receita garantida todos os meses, mesmo diante da inadimplência;
● Previsibilidade de caixa, para planejar com segurança;
● Tecnologia e inteligência financeira, para decisões mais claras e eficazes;
● Apoio de especialistas focados em educação.

Torne-se uma escola apoiada pelo Educbank e tenha ao seu lado quem entende do seu
desafio e entrega soluções reais.

Nossa missão é garantir que escolas comprometidas com a excelência tenham o suporte
necessário para seguir crescendo.

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