A importância da educação financeira, na vida adulta

Há alguns anos, mais precisamente no início do século, falar sobre finanças era quase que um tabu. Hoje em dia, os números mostram que a importância da educação financeira na vida adulta nunca se tornou tão latente quanto no período em que vivemos.

Afinal, segundo a Pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 67,5% das famílias brasileiras estão endividadas. Os dados são de abril de 2021.

Com isso, nosso país atinge um recorde histórico. A maior dívida, claro, é no cartão de crédito: quase 81% falaram que seu maior problema é voltado a esse vilão das finanças das famílias. Ainda, outro dado surpreendente: quatro milhões de jovens já entram na vida adulta sujando seu nome.

Por isso, entender a importância da educação financeira na vida adulta passa por esses números – e muito mais.

Diminuição e erradicação das dívidas

Obviamente, após essa introdução, não há como não falar sobre educação financeira sem citar que ela é a principal ferramenta para se livrar das dívidas. Felizmente, isso pode ser de acesso a qualquer pessoa, pois há mecanismos fáceis para se livrar desse peso.

O principal deles é a renegociação: ao ter entendimento sobre a área, prioriza-se os juros maiores. Busca-se, também, acordos e parcelamentos que abaterão a dívida a longo prazo. Não à toa, há situações em que fazer um empréstimo é melhor para pagar o que deve no momento.

Com essa ideia, de pouco em pouco, a pessoa entende de onde surgem as dívidas; quais devem ser priorizadas; como eliminá-las; e, o mais importante de tudo: como não contraí-las no futuro.

Criação da reserva financeira

O problema de muitos adultos brasileiros é que, quando perdem o emprego ou vão à falência nos seus negócios, não têm nenhum suporte financeiro. Apelam, assim, para empréstimos, cartão de crédito e outros meios que oneram suas finanças lá na frente.

A importância da educação financeira na vida adulta serve justamente para se blindar contra isso. Ao construir uma reserva financeira, intocável a menos em casos de extrema necessidade, impede-se de ter problemas futuros.

Os especialistas são enfáticos: de seis a 12 meses da sua renda devem ser guardados em um investimento seguro, como o Tesouro Selic (esqueça a poupança), para utilizar em casos de extrema necessidade.

Dinheiro trabalha para render… mais dinheiro

“Deixe seu dinheiro trabalhar para você”. Já ouviu essa frase? Se não, então saiba: quanto mais você avança na educação financeira, mais opções de investimento terá. E, consequentemente, seu capital irá aumentar apenas deixando aplicado.

Claro que não é para começar especulando na bolsa – isso demanda um estudo mais complexo. Contudo, ao entender as diretrizes básicas de uma renda fixa, por exemplo, é possível fazer com que seu dinheiro, através da mágica dos juros compostos, trabalhe para você – e te renda ainda mais dinheiro.

Educação financeira é realizar sonhos


Comprar uma casa, carro, viajar, casar, investir na educação dos filhos, ampliar sua empresa ou até mesmo começar uma. Qual é o seu sonho, objetivo, meta? A educação financeira é, sem dúvida alguma, indispensável nesse ponto.

Traçando o que quer, definindo o prazo, a quantidade a ser gasta e o que poderá aportar mensalmente, aquilo que parecia distante se torna realidade. Tudo isso com apenas um olhar mais atento às suas finanças.

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1 comentário


  1. Que legal…!!
    Esta foi uma visita excelente, gostei muito, voltarei assim
    que puder… Boa sorte..!

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