Ao contrário do que se imagina, ensinar educação financeira não é o mesmo que as tradicionais aulas de matemática.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) incluiu a educação financeira no currículo escolar em todo o Brasil, ou seja, o tema obrigatoriamente deverá fazer parte da proposta pedagógica das escolas, sejam públicas ou particulares.
Qual a diferença entre matemática e educação financeira?
Na pedagogia a matemática é o ensino dos processos, operações e propriedades matemáticas. Já a educação financeira é mais comportamental do que operacional, pois está associada aos hábitos, escolhas e atitudes de cada um. Inclui, por exemplo, anotar gastos, planejar, poupar, investir, etc. É aprender a fazer escolhas conscientes e saber o impacto que cada alternativa trará para o futuro.
Assim como a matemática, a educação financeira está presente no dia a dia. Por esse motivo, nada mais sensato que inseri-la no espaço escolar e conectar seu ensino às outras disciplinas.
A escola é um ambiente que facilita o aprendizado e que tem o poder pedagógico de deixar os exercícios mais prazerosos. Nela é possível criar um ambiente confortável e lúdico para conseguir envolver as crianças em histórias, fazendo com que elas queiram fazer parte do processo de ensino.
Como inserir a educação financeira na grade curricular infantil?
O aprendizado sobre finanças deve ser inserido gradualmente na grade escolar e não de forma abrupta nas séries mais avançadas. O educador deve ser um facilitador do entendimento de novas informações que irão ajudar as crianças a chegarem preparadas na fase adulta.
A importância do brincar na educação infantil deve ser lembrada no desenvolvimento das atividades em sala de aula. Para que isso seja possível, é preciso que as escolas entendam e projetem sistemas educacionais que desenvolvam habilidades de ensino. Assim, os educadores conseguem acompanhar o ritmo das transformações e implementar as novidades nos planos de aula desde a educação infantil.
Como capacitar os professores para ensinar educação financeira?
Os educadores devem elaborar formas de construção do conhecimento de forma natural, ajustando as dificuldades de cada aluno e trazendo dinâmicas e estratégias de aprendizagem para o ensino. Utilizar linguagem específica para cada faixa etária durante as atividades, trazendo modelos de situações cotidianas que possam criar conexões com cenários da vida adulta que envolvem questões financeiras.
É um tipo de ensinamento que deve abraçar todo o contexto de vida dos alunos e enxergar além do mundo acadêmico, pois são lições que devem ser postas em prática no dia a dia familiar, precisando da colaboração dos pais e responsáveis.
Na FORME os pilares são: sonhar, fazer, cuidar e multiplicar.
Quando investimos em educação financeira na escola, as famílias também são beneficiadas, criando um ciclo de mudança de hábitos que irá interferir no futuro da comunidade envolvida como um todo, ou seja, crianças, familiares, escola e todos aqueles que fazem parte do dia a dia dessas pessoas.
Dia 15 de outubro, é celebrado o Dia dos Professores e nesta data tão importante vale a pena refletir sobre o quanto aprender coisas novas é transformador e pode mudar a vida das pessoas. O sentimento em relação a esses profissionais revolucionários e que são essenciais a FORME é de gratidão.
Para mais informações sobre o programa de ensino da FORME, entre em contato com a nossa equipe através do site.
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