Os adultos que não tiveram uma boa formação financeira na infância sabem o quanto pode ser difícil aprender a lidar com dinheiro durante a vida adulta. Ter uma poupança, saber economizar, gerenciar ganhos, perdas e contas exige, não apenas conhecimentos práticos, mas, principalmente, hábitos e posturas que são muito mais facilmente adquiridas quando somos crianças. Agora, confira algumas tendências para a educação financeira do futuro.
Quanto mais cedo melhor
Com cerca de 61 milhões de inadimplentes no país, não podemos dizer que o Brasil é exemplo de povo com uma boa educação financeira. Com certeza, existem situações difíceis, que não podem ser evitadas, e que levam a faltas com os pagamentos de dívidas.
No entanto, podemos dizer também que uma boa parte dos inadimplentes acabam pecando com suas contas devido à falta de uma boa gestão de seus recursos.
Em parte, isso se deve a certa ausência de acesso à educação financeira de forma ampla, principalmente, em nossa educação básica. Assim, é importante ressaltar que os hábitos e posturas que fazem parte de colocar a educação financeira em prática, são muito melhor absorvidas durante a infância. Isso acontece, pois as crianças, como ainda não estão totalmente formadas, moldam-se e desenvolvem essas virtudes de forma mais simples e rápida.
Frente a isso, a educação financeira vem sendo oferecida, de maneira formal, cada vez mais cedo aos alunos das escolas que contam com esse recurso.
Para toda a vida
No entanto, a educação financeira não é algo que se aprende uma vez e está resolvido. Assim como nas outras áreas de conhecimento, nessa também é necessário atualizar-se.
Embora o impacto na infância possa ser um diferencial potente, as formas e práticas que se utilizam para lidar com as finanças também se transformam e mudam com tempo, exigindo novos conhecimentos.
Um bom exemplo disso é relativo à construção da aposentadoria. Gerações anteriores não tinham muitas dificuldades e nem precisavam dar muita atenção a isso. Por outro lado, as gerações atuais precisam aprender a compor suas aposentadorias tanto com a previdência social, quanto com a privada e com fundos de investimentos financeiros.
Possivelmente ainda, as gerações futuras precisem aprender a lidar com outros recursos para que consigam suprir certas necessidades.
Dinheiro e sustentabilidade
Um dos temas que mais despontam dentro da educação financeira é referente ao consumo consciente.
Se as gerações anteriores se preocupavam cada vez mais em consumir, as próximas deverão se ocupar com a diminuição do consumo, principalmente os não essenciais e dispensáveis.
Não é mistério para ninguém que as reservas de recursos naturais no mundo estão se esgotando e ainda o quanto o consumo desenfreado colocou o planeta à beira de um colapso geral, tanto no tocante a natureza e ao clima, quanto no que se refere a situações sociais.
Assim, a educação financeira busca cada vez mais preparar os jovens para a tomada de decisão na hora da compra. Procura ensiná-los a levar em conta fatores como o uso de recursos naturais, impactos ambientais e práticas corretas feitas pelas empresas que oferecem os produtos.
Felizmente, a educação financeira vem se tornando cada vez mais acessível, afinal ela pode ajudar a construir um futuro melhor.
Muito obrigado pela leitura.
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