As 4 etapas do processo de aprendizagem

As 4 etapas do processo de aprendizagem

As quatro etapas do processo de aprendizagem: Como diminuir os problemas de aprendizagem

Segundo David Thornburg, consultor educacional, palestrante, CEO de Congressos de Educação e autor americano, as pessoas têm dificuldade em aprender e reter os conteúdos por não passarem de forma adequada pelas quatro etapas do processo de aprendizagem.

A pergunta que ele se fazia é o porquê de as pessoas não conseguirem apreender e reter informações relevantes para elas, esquecendo-as depois de algum tempo.

Sabe-se que esse processo pode fazer parte da normalidade, mas a indagação se refere ao porquê de alguns dados ficarem retidos e outros, esquecidos de forma rápida. Ou melhor, seria a resposta a esse questionamento uma ajuda a crianças e adolescentes com problemas de aprendizagem? Como ajudá-los a aprender de forma mais fácil e mais prazerosa?

Segundo Thornburg, a resposta é a de que a pessoa não respeitou as etapas, pulando ou não se atendo de forma adequada às demais. David ressalta que não existe uma sequência das etapas, podendo-se iniciar com qualquer uma e seguir conforme sua necessidade ou vontade.

Mas quais são elas?

Uma das etapas é conhecida como Fogueira. O termo foi escolhido porque todo conhecimento, toda informação, normalmente traz uma sensação de calor, de algo agradável.

Não importam quais são as fontes da informação: pode ser uma palestra ou aula, uma leitura de livro ou qualquer outra mídia, um filme, etc. É um momento solitário, em que a pessoa recebe os impulsos que mexem com a sua parte interna. Outra etapa é chamada de Água.

Thornburg percebeu que as pessoas, não importando a faixa etária, depois de receberem novas informações, gostavam de ficar perto de algum lugar que tivesse algum tipo de “água” para conversar e trocar ideias.

Podia ser um bebedouro ou um lugar para tomar café: um local de compartilhamento, de troca de ideias e de experiências, onde as pessoas falavam e escutavam seus parceiros sobre qualquer tema.

David nos fala da etapa denominada “Caverna”. Nesse “espaço” normalmente silencioso, as pessoas refletiam sobre o que viram e ouviram, fazendo relações com seus informes e experiências, refazendo seus pensamentos e sensações. É um espaço único e individual.

A etapa chamada de “Vida” tem relação à aplicabilidade dos conhecimentos e de suas relações. Essa falta faz com que as informações se instalem apenas nesse patamar: algo que, mesmo sendo importante, pode não ser relevante e devido a isso, passível de ser “esquecido”.

O que pode ocorrer se alguma das etapas não for respeitada?

Partamos da ideia de não termos a Fogueira. Ou seja, não tenhamos uma fonte nova de conhecimentos, mas sim Água (conversa sobre o tema), Caverna (introspecção) e Vida (aplicação). Provavelmente teremos novos enfoques sobre a mesma informação, mas não teremos a amplitude do novo.

Outra opção é de não termos a Água, as conversas sobre o tema. Essa falta empobrece a aquisição do conhecimento, não dando oportunidade de a pessoa falar de suas opiniões, confrontando-as com seus colegas.

Infelizmente, ainda hoje em algumas salas de aula, professores não se ativeram à importância das conversas em sala, achando que as mesmas não trazem contribuições, sendo “perda de tempo”.

No caso de não termos a Caverna, tempo em que as pessoas têm para relacionar fatos com os já conhecidos, pode fazer com que não haja uma inter-relação, e os conhecimentos podem vir a serem sentidos sempre como “novos”, sem nada que os relacione e passíveis de ficarem isolados. Fatos “perdidos” são fatos “esquecidos”, fazendo que o aprendizado seja um conjunto de “novos”, sem sentido.

No caso da falta da Vida, percebe-se no questionamento dos alunos: “O que vou fazer com isso? Para que preciso saber dessa coisa?” Aplicação dos conhecimentos é fundamental para o processo educativo, para o crescimento pessoal.

Mas quanto tempo deve-se usar em cada etapa?

Depende unicamente de cada um, pois somente a pessoa é que pode decidir e definir o processo. O papel da Escola e dos pais é o de fornecer condições para que o processo ocorra, minimizando situações que prejudiquem a aprendizagem.

É também papel dos educadores ajudarem as crianças a perceberem a necessidade de todas as etapas, para aumentar a garantia de que conhecimentos sejam incorporados, modificados e transformados em algo pertinente.

Fazer a mudança de informação para formação, entre “problemas de aprendizagem” em “postura ativa frente à aprendizagem”, é um dos papéis do Educador e principalmente do Psicopedagogo.

Melanie Grunkraut

Psicopedagoga clínica

Contato: (11)99940-4825;

E-mail: clinicagrunkraut@gmail.com

Site: https://clinicagrunkraut.com.br/

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